
Um dia normal como outro qualquer, acordei assustado. Gritei. Ninguém me ouviu, eu fui em direção à porta, estava trancada, entrei em desespero, tentei pular pela janela, mas era muito alto, mas uma vez fui chorar. Pensei o que iria acontecer comigo.
Depois de algum tempo, ouvi o barulho das correntes, cada vez mais próximo. A porta se abriu, dois homens apareceu cada um com uma corrente. Foram em minha direção e me amarraram, antes eu lutei com toda a minha força, mas elas eram muito fortes. Eu estava sufocado, não sentia a minha respiração, as correntes estavam apertadas, eu não sentia mais nada. Desmaiei de tão exausto que estava.
No outro dia quando acordei, estava eu em uma sala onde tudo era branco, havia correntes por todos os lados, com aquele barulho irritante: Elas falavam comigo me chamava de louco. Um louco. Os dias passando e a minha única convivência era com elas. Meus pés e as mãos, as correntes dominavam, não tinha mais forças para quebrá-las. Um dia pedi a Deus que me levasse. Disse-me que eu não estava preparado. Eu, como sempre um sábio da loucura respondi a Ele: Que malditas correntes são essas, que falam comigo, dizem que sou louco, é aço que não se fundi, a cada dia que passa, estou em êxtase, esvaecido. Deixarei elas me consumirem aos poucos.. . Não!
Elias Viana