sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

É PRA FRENTE QUE SE ANDA

Por: Edvan da Silva Oliveira
  

Certa vez um amigo postou: “Nem esquerda, nem direita, é para frente que se anda” Concordo! Nem esquerda e nem direita, pois, por trás de todas as ideologias existem seres “desumanos” e egoístas que prevaricam a própria alma por um tostão a mais, transviam a dignidade por um prazer momentâneo! Nem esquerda nem direita, nem socialismo nem capitalismo, o que nos falta é a dignidade humana, o respeito ao próximo, o conhecimento de si, e aos direitos e deveres (limites). Nem religião A ou B, mas, o amor ao próximo (respeito) como a si mesmo.
Nem partidos de esquerda, centro, direita ou extremista, pois, para eles e para os lobos em paletó e pele de cordeiros, quanto maior a quantidade, melhores serão as possibilidades de acordos que roubam as últimas esperanças do povo, uma probabilidade de exterminar a dignidade. Muitos daqueles que brigam em redes sociais por uma suposta filosofia política, comportam-se de maneiras diferentes de acordo com os níveis da mesma (Município, Estado ou União), fazem conchaves com ideologias/partidos diferentes de acordo com os benefícios que terão. São favoráveis à doutrina que mais vale o alimento (esmola) que a liberdade para todos.
Expressar-se tornou um risco à moral, arriscar-se pode provocar e rebelar o falso amigo, aquele que não torce por você à frente, mas, atrás dele que se acomodou no processo de crescimento. Concordar, discordar é parte do processo evolutivo, deveria ser a máxima do ser humano, entretanto, perdemos o respeito e a capacidade de aceitar ou diferir civilizadamente da opinião do outro. Certo ou errado, preserva-se o direito de se expressar, desde que este não interfira no direito do outro.
Fora da jurisdição do primeiro setor não é diferente, as representações apartidárias, lutam como se fossem partidárias, fazem absurdos que levam à falência humana, ferem a moral. As representações do terceiro setor igualmente caminham na mesma direção, os conselhos e tantos outros que deveriam ser pelo povo, torna-se dia após dia mais egoístas e imorais.
Parece-nos o fim, todavia, ainda existem sonhos e realidades capazes de transformar, políticos e organizações que pensam em um bem comum, lutas de classe verdadeiras e por causas justas e necessárias.
Por fim digo, assim é a vida! Para a existência do bem é preciso que haja o mal. Ou estou equivocado?
Espelhemo-nos nas lutas que resultam na minimização do preconceito;
Nas lutas das mulheres que conquistaram não somente o direito ao voto, mas, a liberdade que incomoda;
Nas lutas que ocasionaram nos diversos direitos trabalhistas que todos usufruem, mesmo diante dos retrocessos;
Na luta que colocou uma grande parcela da sociedade com direito a voz e voto;
Nas diversas lutas comuns à liberdade e à vida digna.

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