Certa
vez um amigo postou: “Nem esquerda, nem direita, é para frente que se anda”
Concordo! Nem esquerda e nem direita, pois, por trás de todas as ideologias
existem seres “desumanos” e egoístas que prevaricam a própria alma por um
tostão a mais, transviam a dignidade por um prazer momentâneo! Nem esquerda
nem direita, nem socialismo nem capitalismo, o que nos falta é a dignidade
humana, o respeito ao próximo, o conhecimento de si, e aos direitos e deveres
(limites). Nem religião A ou B, mas, o amor ao próximo (respeito)
como a si mesmo.
Nem partidos
de esquerda, centro, direita ou extremista, pois, para eles e para os lobos em paletó
e pele de cordeiros, quanto maior a quantidade, melhores serão as
possibilidades de acordos que roubam as últimas esperanças do povo, uma
probabilidade de exterminar a dignidade. Muitos daqueles que brigam em redes
sociais por uma suposta filosofia política, comportam-se de maneiras diferentes
de acordo com os níveis da mesma (Município, Estado ou União), fazem conchaves
com ideologias/partidos diferentes de acordo com os benefícios que terão. São
favoráveis à doutrina que mais vale o alimento (esmola) que a liberdade para
todos.
Expressar-se
tornou um risco à moral, arriscar-se pode provocar e rebelar o falso amigo,
aquele que não torce por você à frente, mas, atrás dele que se acomodou no
processo de crescimento. Concordar, discordar é parte do processo evolutivo,
deveria ser a máxima do ser humano, entretanto, perdemos o respeito e a capacidade
de aceitar ou diferir civilizadamente da opinião do outro. Certo ou errado,
preserva-se o direito de se expressar, desde que este não interfira no direito
do outro.
Fora
da jurisdição do primeiro setor não é diferente, as representações
apartidárias, lutam como se fossem partidárias, fazem absurdos que levam à
falência humana, ferem a moral. As representações do terceiro setor igualmente
caminham na mesma direção, os conselhos e tantos outros que deveriam ser pelo
povo, torna-se dia após dia mais egoístas e imorais.
Parece-nos
o fim, todavia, ainda existem sonhos e realidades capazes de transformar,
políticos e organizações que pensam em um bem comum, lutas de classe
verdadeiras e por causas justas e necessárias.
Por
fim digo, assim é a vida! Para a existência do bem é preciso que haja o mal. Ou
estou equivocado?
Espelhemo-nos
nas lutas que resultam na minimização do preconceito;
Nas
lutas das mulheres que conquistaram não somente o direito ao voto, mas, a
liberdade que incomoda;
Nas
lutas que ocasionaram nos diversos direitos trabalhistas que todos usufruem,
mesmo diante dos retrocessos;
Na
luta que colocou uma grande parcela da sociedade com direito a voz e voto;
Nas
diversas lutas comuns à liberdade e à vida digna.