domingo, 22 de maio de 2011

DO AVESSO

Não é ainda entre nós um culto. as vocações consiste em me calar como um resultado fraco. As perspectivas do belo, não é ainda o baixar a cabeça e deixar acontecer, no fundo de uma posição importante ou de uma suave ingnorancia, é que para nós impedir as tendências balbuciantes da arte em palco. As exceções neste caso são tão raras, tão isoladas que não constituem um protesto contra a verdade absoluta, politicamente correta. Não sendo a arte um culto, a idéia desapareceu quando reduziu-se ao simples faro, de que a arte é um simples palco.
 A espontaneidade para onde ela é levada tem um começo, os talentos, em vez de se expandirem ao longo das concepções infinitas, limitaram-se à estrada indicada pelo resultado real e representativo das suas fadigas repetições. Não é difícil assinar ela como propicial a vida de quem a ama. Entre nós, não há iniciativa? Não há iniciativa, isto é, não há mão poderosa que abra uma direção aos nossos ideais. A arte para nós foi sempre e será a vida, a luz a esperança e o amor, é isto que buscamos.
 Assim, sobre a nossa situação artística para reconhecer que estamos na estrada e nos palcos da vida. E que ainda tateamos para darmos com a porta de um grande sucesso que parece que a cada dia torna-se mais futurista. A iniciativa de querer levar isso aqui mediante altos e baixos é um simples e grandioso sonho que engloba a um unico sonho, à arte nua e crua. O AVESSO. Inicia-se com uma unica idéia: o avesso é demonstrar a iniciativa que temos como concepções a arte, e conduzir o espírito flutuante e contraído de nosso público. De uma forma harmonica entre o coro e corifeu em palco.
Enfim! Hoje não há outras pretensões, creio eu, que estabelecemos a arte dos dois lados. A arte do jeito que ela é, do avesso. A arte é pra nós, o que o Coro é para o coriféu. A sombra. 


Ellias Viana

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