Expectativas, aprendizagem e superação
Não são todos os dias que se tem a capacidade de presenciar um espetáculo de grande porte, tão perto. Mais que isso, ter uma afinidade com os atores.
Independentemente de sua posição social e/ou status adquiridos ao longo dos 19 anos de desempenho artístico, os atores da Nau de Ícaros, propuseram a seus expectadores uma alternativa de transformação continuada. Transformados para transformar, assim deve ser a colocação do professo frente aos desafios educacionais.

Atentos. Curiosos. Expectadores. Não profissionais da arte, mas aprendizes e amadores dela. A sensação de “tirar os pés do chão”, no clima de concentração gerou um questionamento: O que me tira pessoalmente do chão? Que logo foi sancionado ao me dispor – mesmo sobre a pressão de Beatriz e Erica – a experimentar subir na corda ao comando de Celso conhecido como “Volverine”, ao exercer a atividade é que entendi mais afundo. As mudanças acontecem quando deixamos de ser expectadores e passamos a fazer o espetáculo seja numa companhia seja na escola publica ou privada. Não se pode torcer para que a educação em suas mais variadas atribuições mude, e ficar alheios aos seus desafios.
O primeiro passo – considerado o mais difícil – foi dado, agora devemos nos dispor a caminhar não sozinhos mais de mãos dadas com o conhecido adquirido na busca incessante de melhores condições educacionais. O trabalho da Nau de ícaros superou minhas expectativas, já esperava muito e proporcionaram mais ainda. Parabenizo a todos da Nau de Ícaros pelo trabalho. Deixo ainda uma ressalva especial à mentora do espetáculo “Tirando os pés do chão”, pois através deste, mudei para melhor minha visão cênica. O meu afetuoso abraço e mais sucesso!
Leidyanne Barbosa de Oliveira.