sexta-feira, 2 de março de 2018

VIDA E MORTE SUICÍDIO PORTO FRANCO

Por: Prof. José Carlos
Nos dias atuais em Porto Franco minha cidade natal, há uma taxa de morte considerável, não por serem mortes de acidentes, por idade avançada ou mesmo por doenças que ainda não se tem tratamento, mas, pela autonomia de retirar do corpo a vida. Para os religiosos “a vida é dada por Deus e só ele pode tirar”. Pondo isto como base esta ação é ante Deus, algo que na mente dos religiosos preocupa, chegando ao questionamento do que leva a tanto suicídio em uma cidade de porte médio da região.
Segundo Leandro Karnal (filosofo professor da USP), a taxa de suicídio no mundo e de 15 para cada 100 mil, e o Brasil tem 9,7; argentina 15,6; Japão 49,4; Suécia 18,7; EUA 22,2; Haiti 0, isso mesmo zero no pais de pobreza enorme. A pergunta que não quer calar é, se a felicidade não é riqueza e nem tão pouco violência o que faz uma pessoa extrair sua própria vida? Uma das hipóteses e que a pressão psicológica sobre o ser humano gera a insatisfação em existir, pois, tudo conspira contra a ausência de atenção. O cuidado com a pessoa humana aponta para esta desenfreada ação de suicídio. Isso mesmo, se sentir só, faz a mente humana gerar o desespero ao contrário de proximidade que nos fortalece, dá-nos coragem.
Algo pregado em todas as religiões, é: “DEUS ESTA EM VOCÊ NÃO TENHA MEDO”. Então é o medo? Pode ser um dos elementos psíquicos que levam à solidão ao desespero? “EU ESTOU SÓ, PARA QUE EXISTIR”, a esperança se esvaiu de vez. Esta relação de ausência de esperança não é com a natureza que o pressiona diariamente, mas, as pessoas das quais ele sente natural, protegido e que se omite de estar com mãos estendidas. Como cada pessoa tem uma extensão de capacidade e reação às pressões e sobrevivência, assim também tem as pessoas que não possuem um preparo suficiente para suportar tal situação. A família, as instituições religiosas e todas aquelas que cuidam do ser humano devem promover momentos com seus membros de autoconfiança, de integração real, algo que os chineses em mandarim chamam de “SHIN REN” 相信, confiar um, no outro.
O conjunto da obra se faz necessário apresentar também exemplos em escala mundial de pessoas que passaram por torturas e sobreviveram, como NELSON MANDELA preso em uma cela que mal podia ficar em pé e construiu resistência, brasileiros torturados em celas da repressão militar e até irmãos Portofranquinos que foram torturados poderiam entrar em estado de extração de vida, mas mantiveram firme a vida.
Então a fuga dessa vida é uma possibilidade de tranquilidade, o estranho é que o vice-presidente da república do Brasil, José Alencar passou por vinte (20) cirurgias e cada vez ele dava uma entrevista de otimismo, vendo a luta para viver como algo bom. E todos que leem este ensaio vê a vida como algo a ser preservado, todos os documentos que se constroem pelo homem, as leis visam a proteção da vida, porque veem na vida algo bom, pois, sem vida não há existência completa de felicidade, sendo assim, a vida, e não a morte já é preconcebida por nós como algo bom e necessário,
Os mecanismos do suicídio são portas fechadas, é colocar um fim a uma tristeza sem fim. Nos casos específicos da minha cidade natal PORTO FRANCO, deve estar intimamente relacionado a ROMEU E JULIETA, ou especificamente ao AMOR. Não estou sendo “AMADO” a dor é tão grande que sufoca todas as forças. Qual é o movimento do nosso século? “A FELICIDADE” os snepchat, os selfs mostram a alegria como algo que temos que ter diariamente, ser feliz todos buscam incessantemente, neste aspecto não ser amado por quem “eu amo” mostra que eu não sirvo, mas, é ausência de preparo para lidar com a perda. Vivemos uma vida romântica diária em nossa comunidade, é histórico e necessário, deve ser exercitado em nossas instituições, a vida que temos já e a prova maior de amor por nós. Esta afirmação e pregada pelas instituições religiosas. O exercício de ser feliz em ajudar as pessoas não importando sua cor da pele, classe social, onde esteja, essa pode ser uma saída para se trabalhar o valor da vida em servir a todos, pois, a existência já é DOM DO AMOR, DOAR-SE DIARIAMENTE AO OUTRO NÃO HAVENDO ASSIM ESPAÇO PARA ACHAR-SE DESNECESSÁRIO E PROMOVER O AMOR DO AMOR JÁ DADO.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

AS COISAS NÃO PODERIAM ESTAR DIFERENTES

Por: Edvan da Silva Oliveira

Olhando os infelizes casos de suicídio, mortes por acidentes, vinganças, ódio entre as pessoas por ideologias políticas e religiosas e tantos outros que estão acontecendo em nossa cidade e no mundo, não culpo à mandinga, macumba, bestas, demônios e tantas outras coisas como alguns dizem. Vivemos numa época em que as pessoas pouco a pouco perdem os valores primordiais e dedicam-se às futilidades que distanciam umas das outras, por isso, não podemos culpar forças sobrenaturais por erros que pertencem somente a nós.
Quantas famílias ainda almoçam juntas? Quantas pessoas tiram um tempo para ouvir quem estar ao lado (pai, mãe, irmãos e amigos)? Dedicamos nosso tempo a olhar vídeos e conversar com pessoas que estão do outro lado do mundo, mas não temos tempo e nem percebemos quem suplica atenção próximo a nós.
Procura-se um culpado para a falha que pode ser minha, procura-se um responsável para o ódio que alimento. As pessoas falam de fé, mas não a vivem, as criaturas falam de Deus, Jesus e do Espírito Santo, mas não seguem os ensinamentos. Vejo irmãos de diferentes igrejas, religiões e credos brigando em nome de Jesus, e por Jesus pregam o ódio para defender os ensinamentos religiosos. Portanto, digo que as coisas não poderiam estar diferentes, caminhamos rumo àquilo que queremos, àquilo que plantamos. Não são forças sobrenaturais que estão tornando o mundo mais violento, é a ausência das ações de humanização, é o distanciamento do amor que representa o Senhor que ensina amar a Deus no próximo, a perdoar, servir e não excluir ninguém!

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