quinta-feira, 7 de março de 2019

Cegueira moral

Por: Edvan da Silva Oliveira

        Poderia ser uma reflexão sobre a obra do português José Saramago, contudo, é sobre a realidade de pessoas com capacidades, mas, sem tempo e nem preocupação para averiguar o que propagam, talvez pelo simples desejo de ser mais um ou a pressa de ser o primeiro a compartilhar. Quem sabe seja a busca incansável por curtidas. Há poucos dias, falei sobre a complacência diante das tragédias que tiram vidas, complacência e conivência perante a realidade dos que sofrem. Porém, avarentos diante dos Fake News e postagens que exaltam a morte de seres humanos. Aqui, posso citar as ofensas contra os jogadores mortos no clube do Flamengo, ao jornalista Ricardo Boechat e a uma criança de 7 (sete) anos. Comemorar a morte não é apenas doentio, é falta de amor, é o mal em carne e ossos.
       Em qualquer situação, a derrota do bem incomoda, principalmente quando o suposto vencedor representa o mal na forma como tememos e imaginamos, com chifres, cara vermelha e tridente nas mãos. Contudo, negligencia-se o verdadeiro mal entre nós, sem chifres ou tridente, ele (o mal) ganha espaço no mundo virtual e fora dele através dos gestos que ofendem ou no mínimo contrariam os ensinamentos do verdadeiro Cristo que todos dizem estar defendendo dos ataques da escola de samba. Talvez tenha sido o local da encarnação (sambódromo) que incomodou, pois, a dramatúrgica não é muito diferente das que acontecem em muitas igrejas. Pessoas vestidas de branco representando o bem e outros com roupas pretas simbolizam o mal, em outras ocasiões, até máscaras com chifres e sangue cenográfico são usados com o propósito de levar as pessoas a refletirem ou como disse Edgar Junior, responsável pela comissão de frente “chocar”. As encenações, em qualquer ambiente, buscam chamar atenção das pessoas, não para olharem para o simbolismo de uma figura bizarra, mas, o mal em sua forma velada que causa os verdadeiros danos, mortes, discórdias, intolerâncias, ódio, preconceitos... são apenas alguns de uma lista imensa.
        Aqueles que se sentiram ofendidos, revoltados ou qualquer outro adjetivo para definir, tem todo direito e até razão, visto que, como já se apresentou, o objetivo era chocar, principalmente àqueles que tentam mascarar suas verdades. Assim como disse Jessé Sousa, “amamos justificar o que somos, exatamente por conta disso costumamos odiar a verdade”. A verdade não é o suposto demônio da avenida, mas, o mal que causa dano ao próximo, ao irmão.
        Alcançado o objetivo da escola (chocar) o que realmente fica? A imagem do demônio de mascará ou o verdadeiro mal velado nos corações daqueles que sobre o argumento de defender a fé cristã e a moral, causam danos maiores? No fundo, o que incomoda é a cegueira moral, pessoas que atentam contra os ensinamentos de Cristo, mostram-se revoltadas por um desfile que nem assistiram, mas, diante da polemica embarcaram no sensacionalismo, cogitaram a morte do ator ao compartilhar postagem sem se darem ao trabalho de pesquisar para saber veracidade, e concluíram: “com Deus não se brinca”. No entanto, será se os cristãos esqueceram o Cristo que clamou, "pai perdoe-os, pois, eles não sabem o que fazem", será se notaram que cenas semelhantes acontecem nas igrejas, no cinema, nas ruas e em outros espaços.
      Não sou carnavalesco, mas, em três oportunidades encenamos a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Em um sequencial evolutivo sempre procuramos apresentar a pior imagem/maquiagem para o demônio que tentou Jesus Cristo, porém, no fim sempre permitiu-se respeitando o texto bíblico que os humanos condenassem à cruz o salvador, pois, não seria justo atribuir a nenhuma outra criatura essa culpa. Dois mil anos se passaram, contudo, ainda se procura figura incorpórea para depositar a culpa de uma humanidade cada vez mais desumana e sem amor, portanto, sem Deus.


quarta-feira, 6 de março de 2019

TRAGÉDIAS E COMPLACÊNCIA


Por: Edvan da Silva Oliveira

         Olhando os recentes acontecidos e após assistir a um vídeo de William Waack, sentir-me provocado a comentar sobre assunto. É oportuno refletir sobre as consequências da nossa omissão diante da péssima administração pública que submerge a nação. Como o próprio William comenta, somos complacentes com situações que a cada momento tomam proporções maiores. É o caso das tragédias envolvendo as barragens de rejeitos da Vale (Mariana e Brumadinho), a calamidade no Rio de Janeiro, ônibus sendo soterrados no cartão postal do país, a tragédia com os garotos/atletas do flamengo e muitos outros casos. O pior é que todos os acontecimentos supracitados são recorrentes. Entra governo, sai governo, e nenhuma providência é tomada, a não ser culpar um ao outro, esquivando-se da responsabilidade. Entretanto, no íntimo, os interesses, a única preocupação que impera e a flexibilização de normas e fazer vista grossa às existentes para agradar sob a justificativa de gerar oportunidade. Oportunidade não se sabe para quem!
      O cidadão, o povo que constitui um dos três elementos do Estado (povo, território e soberania), os verdadeiros soberanos, estão ocupados demais tentando agradar ou defender um político favorito. Está impregnado em nós o desejo de subserviência. Somos complacentes diante de muitas coisas, pois, o problema parece distante, ou menos grave em nossa região. Às vezes o calo aperta, mas, não podemos falar da situação, já que, precisamos ser complacentes com o amigo que defende o grupo no poder. A nossa formação política não nos permite compreender que os comentários servem para melhorar os serviços públicos, e que em muitos casos, somente quando ocorre a manifestação popular que o serviço passa a ser ofertado com o mínimo de qualidade necessária. Argumenta alguns, “a melhor postura é sempre ficar calado, agonizar calado, uma vez que as palavras causam repulsa, pois, sempre terá um lado ofendido”. A crítica ao Estado torna-se pessoal!
      Rousseau dizia que “a constituição de vários indivíduos forma um soberano que somente terá legitimidade diante desta constituição, não podendo ter interesses contrários aos deles, sendo impossível o desejo do corpo de prejudicar seus membros”. Contudo, na prática, nos dias atuais e no Brasil de todas as raças e de todos credos, o contrato que representava uma forma de unir todas as pessoas, tornando-as mais fortes, podendo continuar livres e respondendo por si, tornou-os soberanos dicotômico.


Celebração de abertura das atividades pastorais da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.


Assim foi o momento no Residencial Esperança nesta quarta-feira (6). Celebração de abertura das atividades pastorais da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. 






















Equipe de Prestação de Serviços da CIATDAL: Março


Valeu prefeitura de Estreito, valeu bloco Kids folia, agradecemos também aos pais e as crianças por esse momento contagiante. Matinê do carnaval de Estreito, fez foi prestar!













Bastidores da matinê do carnaval de Estreito-MA.
Com essa galera a animação é para tirar os pés do chão.
Valeu prefeitura de Estreito, valeu aos organizadores do bloco kids folia, foi bom estar com vocês!






Equipe de Prestação de Serviços da CIATDAL: Fevereiro.


Os príncipes e princesas dos reinos vizinhos compareceram à maior festa dos reinos! Aniversário da princesa Sofia Lara, tudo lindo, a realeza e os súditos se divertiram e aproveitaram cada momento!
A nossa equipe estava presente e ofereceu os melhores serviços!
Agradecemos pela oportunidade!











Na festa dos melhores do ano eles garantiram os melhores coquetéis e atendimento diferenciado.






Felizes em poder colaborar nesta festa que celebra a dádiva da longevidade!
Segunda festa deste sábado (09) promissor para nossa equipe.
Contrate-nos e tenha os serviços e a dedicação desta equipe!






Externamos nossa felicidade poder colaborar para alegria e o bom atendimento nessa festa. Tudo lindo! Obrigado pela confiança.



















Contrate nossa equipe e complete a alegria do seu evento!
A última festa de janeiro foi só alegria!
Agradecemos à Ana Cláudia Cruz dos Anjos por mais essa oportunidade.








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