Poderia
ser uma reflexão sobre a obra do português José Saramago, contudo, é sobre a
realidade de pessoas com capacidades, mas, sem tempo e nem preocupação para
averiguar o que propagam, talvez pelo simples desejo de ser mais um ou a pressa
de ser o primeiro a compartilhar. Quem sabe seja a busca incansável por
curtidas. Há poucos dias, falei sobre a complacência diante das tragédias que
tiram vidas, complacência e conivência perante a realidade dos que sofrem.
Porém, avarentos diante dos Fake News e postagens que exaltam a morte de seres
humanos. Aqui, posso citar as ofensas contra os jogadores mortos no clube do
Flamengo, ao jornalista Ricardo Boechat e a uma criança de 7 (sete) anos.
Comemorar a morte não é apenas doentio, é falta de amor, é o mal em carne e
ossos.
Em qualquer situação, a derrota do bem incomoda, principalmente quando o suposto vencedor representa o mal na forma como tememos e imaginamos, com chifres, cara vermelha e tridente nas mãos. Contudo, negligencia-se o verdadeiro mal entre nós, sem chifres ou tridente, ele (o mal) ganha espaço no mundo virtual e fora dele através dos gestos que ofendem ou no mínimo contrariam os ensinamentos do verdadeiro Cristo que todos dizem estar defendendo dos ataques da escola de samba. Talvez tenha sido o local da encarnação (sambódromo) que incomodou, pois, a dramatúrgica não é muito diferente das que acontecem em muitas igrejas. Pessoas vestidas de branco representando o bem e outros com roupas pretas simbolizam o mal, em outras ocasiões, até máscaras com chifres e sangue cenográfico são usados com o propósito de levar as pessoas a refletirem ou como disse Edgar Junior, responsável pela comissão de frente “chocar”. As encenações, em qualquer ambiente, buscam chamar atenção das pessoas, não para olharem para o simbolismo de uma figura bizarra, mas, o mal em sua forma velada que causa os verdadeiros danos, mortes, discórdias, intolerâncias, ódio, preconceitos... são apenas alguns de uma lista imensa.
Aqueles que se sentiram ofendidos, revoltados ou qualquer outro adjetivo para definir, tem todo direito e até razão, visto que, como já se apresentou, o objetivo era chocar, principalmente àqueles que tentam mascarar suas verdades. Assim como disse Jessé Sousa, “amamos justificar o que somos, exatamente por conta disso costumamos odiar a verdade”. A verdade não é o suposto demônio da avenida, mas, o mal que causa dano ao próximo, ao irmão.
Alcançado o objetivo da escola (chocar) o que realmente fica? A imagem do demônio de mascará ou o verdadeiro mal velado nos corações daqueles que sobre o argumento de defender a fé cristã e a moral, causam danos maiores? No fundo, o que incomoda é a cegueira moral, pessoas que atentam contra os ensinamentos de Cristo, mostram-se revoltadas por um desfile que nem assistiram, mas, diante da polemica embarcaram no sensacionalismo, cogitaram a morte do ator ao compartilhar postagem sem se darem ao trabalho de pesquisar para saber veracidade, e concluíram: “com Deus não se brinca”. No entanto, será se os cristãos esqueceram o Cristo que clamou, "pai perdoe-os, pois, eles não sabem o que fazem", será se notaram que cenas semelhantes acontecem nas igrejas, no cinema, nas ruas e em outros espaços.
Não sou carnavalesco, mas, em três oportunidades encenamos a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Em um sequencial evolutivo sempre procuramos apresentar a pior imagem/maquiagem para o demônio que tentou Jesus Cristo, porém, no fim sempre permitiu-se respeitando o texto bíblico que os humanos condenassem à cruz o salvador, pois, não seria justo atribuir a nenhuma outra criatura essa culpa. Dois mil anos se passaram, contudo, ainda se procura figura incorpórea para depositar a culpa de uma humanidade cada vez mais desumana e sem amor, portanto, sem Deus.
Em qualquer situação, a derrota do bem incomoda, principalmente quando o suposto vencedor representa o mal na forma como tememos e imaginamos, com chifres, cara vermelha e tridente nas mãos. Contudo, negligencia-se o verdadeiro mal entre nós, sem chifres ou tridente, ele (o mal) ganha espaço no mundo virtual e fora dele através dos gestos que ofendem ou no mínimo contrariam os ensinamentos do verdadeiro Cristo que todos dizem estar defendendo dos ataques da escola de samba. Talvez tenha sido o local da encarnação (sambódromo) que incomodou, pois, a dramatúrgica não é muito diferente das que acontecem em muitas igrejas. Pessoas vestidas de branco representando o bem e outros com roupas pretas simbolizam o mal, em outras ocasiões, até máscaras com chifres e sangue cenográfico são usados com o propósito de levar as pessoas a refletirem ou como disse Edgar Junior, responsável pela comissão de frente “chocar”. As encenações, em qualquer ambiente, buscam chamar atenção das pessoas, não para olharem para o simbolismo de uma figura bizarra, mas, o mal em sua forma velada que causa os verdadeiros danos, mortes, discórdias, intolerâncias, ódio, preconceitos... são apenas alguns de uma lista imensa.
Aqueles que se sentiram ofendidos, revoltados ou qualquer outro adjetivo para definir, tem todo direito e até razão, visto que, como já se apresentou, o objetivo era chocar, principalmente àqueles que tentam mascarar suas verdades. Assim como disse Jessé Sousa, “amamos justificar o que somos, exatamente por conta disso costumamos odiar a verdade”. A verdade não é o suposto demônio da avenida, mas, o mal que causa dano ao próximo, ao irmão.
Alcançado o objetivo da escola (chocar) o que realmente fica? A imagem do demônio de mascará ou o verdadeiro mal velado nos corações daqueles que sobre o argumento de defender a fé cristã e a moral, causam danos maiores? No fundo, o que incomoda é a cegueira moral, pessoas que atentam contra os ensinamentos de Cristo, mostram-se revoltadas por um desfile que nem assistiram, mas, diante da polemica embarcaram no sensacionalismo, cogitaram a morte do ator ao compartilhar postagem sem se darem ao trabalho de pesquisar para saber veracidade, e concluíram: “com Deus não se brinca”. No entanto, será se os cristãos esqueceram o Cristo que clamou, "pai perdoe-os, pois, eles não sabem o que fazem", será se notaram que cenas semelhantes acontecem nas igrejas, no cinema, nas ruas e em outros espaços.
Não sou carnavalesco, mas, em três oportunidades encenamos a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Em um sequencial evolutivo sempre procuramos apresentar a pior imagem/maquiagem para o demônio que tentou Jesus Cristo, porém, no fim sempre permitiu-se respeitando o texto bíblico que os humanos condenassem à cruz o salvador, pois, não seria justo atribuir a nenhuma outra criatura essa culpa. Dois mil anos se passaram, contudo, ainda se procura figura incorpórea para depositar a culpa de uma humanidade cada vez mais desumana e sem amor, portanto, sem Deus.