Olhando
os infelizes casos de suicídio, mortes por acidentes, vinganças, ódio entre as
pessoas por ideologias políticas e religiosas e tantos outros que estão
acontecendo em nossa cidade e no mundo, não culpo à mandinga, macumba, bestas,
demônios e tantas outras coisas como alguns dizem. Vivemos numa época em que as
pessoas pouco a pouco perdem os valores primordiais e dedicam-se às futilidades
que distanciam umas das outras, por isso, não podemos culpar forças
sobrenaturais por erros que pertencem somente a nós.
Quantas
famílias ainda almoçam juntas? Quantas pessoas tiram um tempo para ouvir quem
estar ao lado (pai, mãe, irmãos e amigos)? Dedicamos nosso tempo a olhar vídeos
e conversar com pessoas que estão do outro lado do mundo, mas não temos tempo e
nem percebemos quem suplica atenção próximo a nós.
Procura-se
um culpado para a falha que pode ser minha, procura-se um responsável para o
ódio que alimento. As pessoas falam de fé, mas não a vivem, as criaturas falam
de Deus, Jesus e do Espírito Santo, mas não seguem os ensinamentos. Vejo irmãos
de diferentes igrejas, religiões e credos brigando em nome de Jesus, e por
Jesus pregam o ódio para defender os ensinamentos religiosos. Portanto, digo
que as coisas não poderiam estar diferentes, caminhamos rumo àquilo que
queremos, àquilo que plantamos. Não são forças sobrenaturais que estão tornando
o mundo mais violento, é a ausência das ações de humanização, é o
distanciamento do amor que representa o Senhor que ensina amar a Deus no
próximo, a perdoar, servir e não excluir ninguém!
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